Aquele momento em que você
termina de fazer o tinha que fazer então desperta e começa a reparar que existe
vida ali do lado. Você começa a reparar que estão rindo e dançando, mas você
fica triste por que está naquele momento de fossa.
Então é o momento que alguém
repara que você não está mais sorrindo e pergunta o que houve? Mas você não
sabe o que responder e diz: NADA. Nesse momento você pode se fechar mais ainda
e desistir de sorrir ou pode fazer o que eu fiz. Sorri e tentei não pensar no
motivo da tristeza.
Fiquei o máximo que pude entre
pessoas sorridentes, conversei , tentei fingir
estar me divertindo até chegar ao ponto de acreditar em mim mesma. Nesse
ponto eu já estava bem então voltei pra casa.
O amor não acaba de um dia para
outro por isso é tão difícil “colar” um coração partido. Mas quer saber ainda
que doa muito esse processo de cicatrização, o rumo tem que ser de mudança e
não de museu.
Tenho mais motivos para sorrir do
que para chorar. Tenho mais amigos que inimigos. Tenho mais DEUS em meu coração
do que tudo. Por isso sei que por pior que eu me sinta, estou sendo preparada para
um presente que a vida vai me dar.
Ainda que a ultima flor seque
sabemos que sempre terá uma próxima primavera. Mas entre uma primavera e outra
tem outras estações, dando descanso para o solo e mudando a paisagem. E com o
coração é assim também podemos amar a primavera, mas sempre terá o inverno. E
todas estações bem aproveitadas não existe tristeza que a chuva não leve, e
lágrimas que o sol não seque.
As quatros estações do amor: amar
(cegueira), ser amado (orgulho),negar (o fim), sofre (com o fim).
Depois dessas
quatros estações vem as mais perigosas: Se amar (se odiar),se perder (se achar),
Se erguer (encontrar um novo sentido na vida), se amar (amar quem você é agora)
e recomeçar nas quatros estações.
Texto de RMOL