Esses dois anos que fiquei sem
blogar, também escrevi pouco quase nada em meu diário (de papel), fiquei acostumada
a escrever texto jornalístico de assunto religioso e reclamações efêmeras em
meu perfil nas redes sociais e muita das vezes uma foto com uma mensagem que já
dizia tudo. E acho que da para perceber a “ingessatura” nos meus textos desde
que eu voltei (19 de setembro de 2016). Também há uma certa impaciência em querer
escrever o tempo perdido – tolice a minha. A única coisa que não parei de
escrever foi poesia.
Por que a poesia expressa não só
meu ontem, hoje ou amanhã, mas também parte do meu inconsciente, de outras galáxias,
de um sentimento efêmero ou inexistente, qualquer coisa pode virar uma poesia pra
mim, de um tiro a um beijo. Eu costumava escrever as poesias aqui no blog, mas
como fiquei sem por um tempo eu fiz essa página:
Escrevo pra me expressar, não tenho como objetivo fazer literatura ou artes, por isso não precisa perder o tempo julgando, dizendo que não tem rima métrica e etc... Por que eu sei disso! A poesia é uma das poucas coisas que faço desde criança e nunca parei, sofrer também, mas essa é outra questão.
Outra coisa curiosa, que me surpreende
sempre, é que às vezes o que eu escrevo acontece. Deixa eu explicar, um exemplo,
hoje é dia 15 e estou inspirada escrevo 10,20 poesias, e programo na página
para por 10,20 dias as poesias serem postadas. Eu também não decoro tudo que
escrevo. Os dias vão passando e um dia está lá a poesia postada e quando vou
ver no final do dia foi exatamente o que aconteceu, o que está escrito na
poesia. Tenho uma amiga que diz que eu brinco com o inconsciente coletivo,
também acredito que faça parte dos Dons do Espírito Santo. Mas seja como for eu
nunca sei com qual poesia vai acontecer. Já aconteceu casos de acontecer algo
comigo e outra pessoa e quando eu fui ver a poesia postada contava tudo, e parecia que eu tinha escrito
exatamente o mesmo e de propósito, então tive que correndo apagar a poesia,
para evitar mais mal entendidos.
Rani Mendes
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