Enquanto vamos levando uma vida
marcada no relógio, tempo esse que não perdoa a dor, o luto, o amor, não perdoa
nada. A natureza segue o tempo próprio e
quem quiser acelerar esse tempo que compre um banquinho.
Ontem fui ver o meu pé de acerola
e fiquei bem animada, começou a dar flores e botões de flores, sinal que daqui
alguns dias (um mês ou mais) irá nascer o fruto. E então se os passarinhos não
comerem primeiro teremos mesmo a acerola.
Mas engraçado quando o fruto do
amor brota no coração dá um desespero de querer ter logo a pessoa. Quando a dor
da perda é grande não sabemos sentir queremos remediar a dor. O homem inventou
o relógio e esqueceu que fazia parte da natureza. O resultado é o que vivemos:
depressões, crise existencial, ansiedade, fobia social e tantos outros males.
Texto de RMOL
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