Amizade na vida adulta é uma
mistura de conciliar seus ideais e respeitar a pessoa que você gosta. Mas às
vezes isso se choca e começa a ficar difícil.
Lembro que minha primeira grande
amizade “perdi” quando me mudei do Rj para o Es. A distancia às vezes ela corroei
o relacionamento que era diário. Ainda que com algumas pessoas eu mantinha
contato por carta, chegou um dia que as cartas não chegavam mais. E uma pessoa
em especial “A” eu lembro que um dia eu senti vontade de não falar mais ao
telefone por que mesmo ali criança com meus 11 anos eu sentia que estava em
mundos opostos.
No ES perdi temporariamente uma
amiga por causa de religião. Simples como ela mudou de igreja parou de falar
comigo, depois mudou de novo de igreja e voltou a falar comigo... Eu jamais
iria criticar ser de x ou y igreja apenas queria uma amiga. Mas eu entendo que existem
momentos de mudança que parece que até os amigos tem que ser “novos”.
Quando me mudei do ES para BA, as
amizades já eram diferentes por que eram mais maduras e a mudança que sofreu foi
por que minha amigas passaram a ter vida de uma pessoa casada em quanto eu não.
Saber que não teria sempre postagem no
meu Orkut/facebook delas afinal com filho e marido e eu tão longe... Embora
tenham tempo para jogar, mandar convite para jogos.
E parece que quanto mais velho
ficamos mais é difícil conciliar as ideologias com atitudes opostas em
amizades. Talvez tenha que voltar para a máxima que quando adolescente fazia,
saia com a turma do rock, ia a casa dos
caseiros, conversava versatilidades internacionais com aqueles que gostavam de
assuntos internacionais e por ai ia.
A decepção em algumas
amizades na vida adulta é que cometemos o erro de querer todas às boas
qualidades em uma só pessoa.
Texto de RMOL
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