sexta-feira, 12 de setembro de 2014

NÃO DEVEMOS MENDIGAR O AMOR




Depois  de um tempo voltei aquele lugar e ao entregar mais uma carta/presente ele me disse:

- Eu nem li a primeira.

- Mas eu fiz com tanto carinho, disse eu sem entender o motivo da atitude dele.

Ele foi embora, uma amiga me puxava para irmos embora dali, uma casa onde fazia trabalhos voluntariados. Estava começando a chover, estava catando as coisas... Quando cheguei ao portão, percebi que ele morava em frente. Ele pulou a janela e veio na minha direção andando. E segurando um anel ele disse:

- O seu lugar não é aqui. Falou isso segurando o anel bem na mira dos meus olhos.
Podia ver a luz em forma de L que vinha dele, dos reflexos dos postes. Todos me olhavam e eu não tive mais tempo fui arrastada dali e acordei no meu quarto. Depois de uma ligação emocional forte, o tempo para ele foi um fardo. Ainda que houvesse pobreza e escuridão, apenas me importava com ele.

Ainda que ele fosse mais jovem do que eu, na casa dos vinte aparentemente ele sabia melhor do que eu: NÃO DEVEMOS MENDIGAR O AMOR. Também tive a impressão que me tirando dali ele estava-me “salvando” de algum modo, porém não das lágrimas, não das lágrimas. Agora não sei se voltarei mais lá, por que não me lembro mais o caminho que me levou até aquele momento do amor ao não.

Tem muitos significados, mas são os nomes não ditos que me confundem. Ainda não entendi tudo que me aconteceu!

Meus fatos reais. RMOL

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