A minha luta diária vai além das aparências.
Está na mistura que preciso é como ainda ser o barro sendo moldado para um dia para
ter uma forma. Às vezes a forma não é a geométrica que eu mais quero e às vezes
é sim. Sabe silenciar pra mim é como está pegando sol e não sentir calor,
difícil. Me vejo mais uma vez mergulhada em interrogações e o corpo vira apenas
um simples detalhe. É muito fácil parar de tomar os remédios e é muito fácil
também desistir de mim mesma.
A minha luta diária vai além das aparências.
Ela acontece em meu coração e na minha mente, o conflito do saber e não fazer.
O conflito do sentir e do desistir de
sentir. O grande desafio da continuidade um dia após o outro. Seguir mesmo com
todas as mudanças que sempre acontecem, desafios, desafios. E se, tais palavras
tem que sair do vocabulário. Se o tempo é a medida, por que ainda não consegui
desmaterializar as minhas fraquezas?
Texto de RMOL
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