terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

No final da tarde...


Estava eu estava no final da tarde olhando para o Céu , tirando fotos do céu,viajando no céu que parecia o mar. Quando veio um vento e parece ter soprado no meu pensamento e tudo ficou claro. E foi ai que eu senti medo, por que se eu tenho a resposta sou obrigada a mudar o rumo da conversa.



Cada vez que dou passos oposto aos meus sentimentos o caminhar é mais pesado. Mas hoje quando o vento soprava era como se um filme me viesse em mente com final triste.



Racionalmente eu sei o que tenho que fazer e tenho feito. Então a partir de hoje estou me abandonando nas mãos de Deus e vou esperar um próximo vento. Até lá meu coração teimoso vai chorando, limpando de todas as mágoas e se fosse possível como eu queria formatar.



Quando penso em tudo, vejo que minha mudança ainda não foi suficiente. Preciso mudar mais... Rezo pouco, deveria rezar muito mais. Por que chorar e fazer questionamentos sem respostas não irão me ajuda em nada. 


O mais triste é que parece que essa tristeza é a mesma que eu senti uma vez quando eu era criança, eu sempre acho que naquele dia eu senti a tristeza de alguns momentos do meu futuro. E desde então os momentos foram somados e a tristeza quando vem é uma bagagem grande somada com a atual. Por isso então que sinto essa pressão para baixo... de toda uma vida. 



Mas se minhas lágrimas é a libertação daquela pessoa, então que eu chore muito para que a pessoa seja feliz. Essa minha tristeza é como se eu pudesse fechar os olhos e voltar em algum momento triste também. Todos os tempos coabitando em um só coração que não sabe  amar.

Lágrimas de Rani Mendes 



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