Estudar com certeza é uma
virtude para aqueles que o fazem por gostar ou no mínimo que fazem levando a
sério (ainda que não goste). Mas mesmo aqueles que estudam não são livres de
manias, aliais quanto mais se estuda percebe-se uma desordem na pessoa.
E eu que fiz cálculos nos entusiasmo
os coloco em prática no desanimo e meio a isso fui sublinhando trechos que com
certeza dá uma postagem. Mas resolvi ser pontual quando terminar de estudar
posto. Nem num nem outro e no final deu fome. Final de ano, calor, ventilador e
não tenho mais a paz do grilo, a cidade agora tem aero porto. Eu sempre pensei que
ficaria feliz com um aeroporto na cidade, mas estou desenvolvendo uma fobia
relacionada ao som, toda vez que passa.
A cada dia que passa, vou me
sentindo covarde comigo mesmo. Os livros estão se multiplicando, o tempo está
acelerado, às vezes tudo que preciso é piscar os olhos e pronto passou uma
tarde, passou um dia, só não passou tudo que eu tenho que colocar em dia. Tenho
livro que fica em cima da cama que leio antes de dormir. Livro que fica me
fuzilando na mesinha do computador (me leia você é minha escrava), livros ao
lado da mesinha do computador uma pilha jurídica e filosófica. Livro perto do
sofá (uma biblioteca a mostra e dentro de caixa plástica), livro de catequese
em cima da impressora, livros, livros...Uma vida em livros não em página.
Dezoito horas é sempre a
hora que bate fome se não tenho variedade, sono se tenho que estudar,saudades
de quem não é “meu”,pânico se tenho que sair afinal quando viu já são vinte
horas,e as manias vão tomando conta da virtude e no final ser ou estar não é
mais a questão. Mas sim se ainda há tempo de duvidar a existência ou passo logo
para a prática, afinal os filósofos antigos desistiram de filosofar sobre
questões que “não havia resposta”. E daqui
a mil anos a ciência responderá as questões que ainda temos respostas. Décimo
segundo dia gasto com ilusões! Bem vindos a Outubro.
Texto de Rani MOL
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